Fundada em 1987 por um grupo de famílias de agricultores da região de Saladillo, na Argentina, incluindo os Alvarado, Pallette, Pueyrredón e Kasdorf, a empresa El Tejar (O Telhar no Brasil) em pouco tempo se tornou o primeiro grande pool de produtores com terras arrendadas naquele país.
- Brasil Noticia
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30 June 2015
"Exigimos que, por um lado, a auscultação pública em questão seja declarada nula e de nenhum efeito pelos fundamentos supra mencionados à semelhança das de nível provincial e distrital que já foram realizada"
O processo de auscultação pública foi manchado por muitas e graves irregularidades que confirmam a prevalência de vícios insanáveis de concepção e de procedimentos de que padece o programa ProSavana.
Será que a bolha da grilagem tinha estourado? Será que o inicio conturbado do projeto ProSavana seria um sinal de que as terras africanas haviam perdido o seu esplendor?
O coro de lamúrias dos camponeses do norte de Moçambique, que travam batalhas para manter as suas terras perante a apetência dos investidores estrangeiras, prevalece.
O Prosavana, um megaprojeto agrícola do executivo moçambicano para o norte do país, espera ter o plano diretor do programa aprovado pelo Governo até ao final do ano e assegurou hoje que nenhum camponês será expulso das suas terras.
Segundo as organizações, o projeto foi apresentado secretamente ao Governo moçambicano em janeiro de 2014 e já está no Conselho de Ministros aguardando aprovação.
As organizações da sociedade civil que subscrevem este Comunicado exigem a quem de direito que o programa de auscultação sobre o Plano Director versão Zero do ProSAVANA realizado seja revisto
As auscultações surgem como resposta formal e cosmética dos três governos às irrefutáveis críticas e fundamentadas demandas das comunidades do Corredor de Nacala, organizações da sociedade civil e movimentos do campo, que dizem não ao ProSavana.
ADECRU e GRAIN exigiram que o governo de Moçambique rejeite um projeto de desenvolvimento do vale do rio Lúrio (nordeste), devido aos "destruidores e fatais impactos na vida de mais de 500 mil pessoas e biodiversidade".
A ADECRU que acompanha com preocupação os contornos das reuniões de auscultação pública do Plano Director do ProSavana manifesta profunda indignação e condenação as ameaças, intimidação e perseguição aos camponeses e comunidades locais
500 mil pessoas serão severamente atingidas, caso o Conselho de Ministros de Moçambique decida aprovar o chamado Projecto de Desenvolvimento do Vale do Rio Lúrio (DVRL).