Comboniano, encarregado do sector “Justiça e Paz”, o P. Arlindo Pinto escreveu uma carta aberta ao Governo de Moçambique, pedindo a revisão do ProSAVANA que visa o desenvolvimento agráriono país, mas que corre o risco de aumentar a pobreza.
- Rádio Vaticano
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02 May 2015
Os países do G-8 querem assumir a terra do continente africano, exportando suas tecnologias e ignorando qualquer conhecimento agroecológico.
Mais de 50 pessoas dos quais camponeses e camponesas, associações de camponeses e os seus respectivos fóruns, do posto administrativo de Mutuale, Distrito de Malema, na província de Nampula, disseram NÃO ao ProSAVANA.
Desenvolvido em conjunto pelos governos moçambicano, brasileiro e japonês, o projeto ProSavana abrange 10,2 milhões de hectares de terra, no centro e norte do país. Missionários e ativistas temem consequências graves para a população local
- Fátima Missionaria
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28 April 2015
Camponeses do distrito de Malema, norte de Moçambique, criticaram hoje a alegada falta de informação clara sobre o ProSavana, uma iniciativa agrária dos governos moçambicano, brasileiro e japonês, concebida para o Corredor de Nacala.
A nossa actividade foi iniciada para responder às vozes de preocupações e críticas dos camponeses locais apresentadas no primeiro pronunciamento sobre o ProSAVANA assinado pela maior união de camponeses de Moçambique, UNAC.
A Província de Cabo Delgado regista um grande fluxo dos investimentos estrangeiros, que geralmente atropelam a legislação nacional
Comunicado para condenar o projecto do Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar do Governo de Moçambique que vai conceder 102 mil quilómetros quadrados de terras férteis ao consórcio privado ProSAVANA
“As plantações não são propriedade dos fracos na sociedade, mas das empresas ou pessoas físicas ricas com fortes contatos econômicos e, às vezes, políticos".
“Os investidores propõem uma mistura de produção, em grande escala, de produtos agrícolas e contratos com certos pequenos produtores. Ambas as coisas são projetadas para lhes dar o controle sobre a produção agrícola em grandes extensões de terra".
ADECRU revelam que no âmbito da Nova Aliança do G8 foram efectivados negócios de terra com 5 empresas em Moçambique, numa área total de 33.300 hecatres.
Entrevista especial com Vicente Adriano:“A redução da produtividade em novas terras chega a atingir 60%, o que coloca famílias em situação de insegurança alimentar"