O Pais | 30 Julho 2013 | English
Sociedade civil anuncia mobilização contra privatização da terra
(Comunicado de Imprensa - PDF)
Mais de 30 organizações da sociedade civil decidiram juntar esforços para defender a terra e os recursos naturais. As organizações, que incluem movimentos de camponeses, vão lançar ainda este ano uma campanha nacional contra privatização da terra. Em cima da mesa está o projecto ProSavana.
Está informação foi avançada ontem, segunda-feira, em conferência de imprensa, pela Liga dos Direitos Humanos, Fórum Mulher, União Nacional de Camponeses, Justiça Ambiental, Centro de Estudos Sociais, que estavam a representar as demais organizações.
Esta decisão surge como resultado de discussões e reflexões profundas no âmbito da oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais.
“Depois de muito se reflectir, concluiu-se que o assunto da terra preocupa a todos os sectores da sociedade...o ProSavana, um programa milionário de agronegócio, foi identificado pela sociedade civil como sendo um assunto de agenda comum”, disse Graça Sambo, do Fórum Mulher.
A União Nacional dos Camponeses junta-se a esta luta dois meses após ter endereçado uma carta ao Presidente da República, Armando Guebuza, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e ao primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na qual mostravam sua preocupação em relação à implementação do ProSavana que de lá até esta parte não tiveram nenhuma resposta.
De acordo com o representante dos camponeses, trata-se de uma campanha para mostrar ao Governo que a sociedade civil está unida nesta luta pela justiça e pela igualdade de partilha de terra.
O ProSavana é a maior preocupação desta classe, que acredita que o programa trará impactos negativos irreversíveis para as suas famílias, tais como o surgimento de famílias e comunidades sem terra em Moçambique, como resultado dos processos de expropriações de terras e consequentes reassentamentos; frequentes convulsões sociais e conflitos sócio-ambientais nas comunidades ao longo do Corredor de Nacala e o agravamento e aprofundamento da miséria nas famílias das comunidades rurais e redução de alternativas de sobrevivência e existência.

Mais de 30 organizações da sociedade civil decidiram juntar esforços para defender a terra e os recursos naturais (Julho 2013). As organizações, que incluem movimentos de camponeses, vão lançar ainda este ano uma campanha nacional contra privatização da terra. Em cima da mesa está o projecto ProSavana.
Sociedade civil anuncia mobilização contra privatização da terra
(Comunicado de Imprensa - PDF)
Mais de 30 organizações da sociedade civil decidiram juntar esforços para defender a terra e os recursos naturais. As organizações, que incluem movimentos de camponeses, vão lançar ainda este ano uma campanha nacional contra privatização da terra. Em cima da mesa está o projecto ProSavana.
Está informação foi avançada ontem, segunda-feira, em conferência de imprensa, pela Liga dos Direitos Humanos, Fórum Mulher, União Nacional de Camponeses, Justiça Ambiental, Centro de Estudos Sociais, que estavam a representar as demais organizações.
Esta decisão surge como resultado de discussões e reflexões profundas no âmbito da oficina da Universidade Popular dos Movimentos Sociais.
“Depois de muito se reflectir, concluiu-se que o assunto da terra preocupa a todos os sectores da sociedade...o ProSavana, um programa milionário de agronegócio, foi identificado pela sociedade civil como sendo um assunto de agenda comum”, disse Graça Sambo, do Fórum Mulher.
A União Nacional dos Camponeses junta-se a esta luta dois meses após ter endereçado uma carta ao Presidente da República, Armando Guebuza, a Presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e ao primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, na qual mostravam sua preocupação em relação à implementação do ProSavana que de lá até esta parte não tiveram nenhuma resposta.
De acordo com o representante dos camponeses, trata-se de uma campanha para mostrar ao Governo que a sociedade civil está unida nesta luta pela justiça e pela igualdade de partilha de terra.
O ProSavana é a maior preocupação desta classe, que acredita que o programa trará impactos negativos irreversíveis para as suas famílias, tais como o surgimento de famílias e comunidades sem terra em Moçambique, como resultado dos processos de expropriações de terras e consequentes reassentamentos; frequentes convulsões sociais e conflitos sócio-ambientais nas comunidades ao longo do Corredor de Nacala e o agravamento e aprofundamento da miséria nas famílias das comunidades rurais e redução de alternativas de sobrevivência e existência.