A Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável das Américas, anuncia o avanço do projeto REDD+ Ararajuba, realizado em parceria com a Biofílica Ambipar, empresa especializada em conservação de florestas e comercialização de serviços ambientais, na direção de alcançar os objetivos de entrada da empresa no mercado de carbono, agregar valor com o capital natural da companhia e reforçar as iniciativas de proteção e desenvolvimento das comunidades locais.
O projeto está localizado nos municípios de Tailândia, Moju, Tomé-Açu e Acará, no nordeste do Estado do Pará, região de grande pressão de desmatamento e considerável histórico de degradação. Nesse contexto, sua principal finalidade é promover o desenvolvimento de atividades destinadas a mitigar as mudanças climáticas, reduzindo emissões de gases de efeito estufa causados pelo desmatamento e degradação florestal, bem como promover o bem-estar social e a conservação da biodiversidade local.
A entrada da Agropalma no mercado de carbono já passou pelos processos de autoria, audiência e registro na Verra, organização que controla o mercado de crédito de carbono, onde está agora na fase de validação. Na sequência, serão emitidos os VCUs e a empresa receberá a certificação para iniciar a comercialização no mercado voluntário.
Produção sustentável
Uma das principais vantagens dessa cultura é sua alta produtividade. Dessa maneira, com a mesma área plantada é produzido de 10 a 20 vezes mais óleo vegetal do que em cultivos anuais, como soja e colza, entre outras. Assim, quando cultivado de modo sustentável, exerce menos pressão de desmatamento sobre os ecossistemas naturais. No caso da Agropalma, desde 2002 a empresa não pratica a conversão de áreas de floresta nativa.
O cultivo da palma também pode fornecer uma importante contribuição para o meio ambiente devido a sua eficiência em sequestrar CO2 da atmosfera, quando o plantio é estabelecido em áreas já desmatadas no passado, como pastagens.
Nessas condições, é possível sequestrar mais carbono em uma área menor de terra, um benefício comprovado em números: a cada ano, o estoque de carbono é de 6,32 toneladas de CO2 equivalente por hectare de palma. Ao longo de 25 anos, esse número pode chegar a 158,06 toneladas de CO2 equivalente por hectare.
“Por meio do compromisso contínuo com práticas agrícolas responsáveis e investimentos em pesquisa e inovação, podemos aproveitar ao máximo o potencial do cultivo de palma como uma ferramenta essencial na luta contra as mudanças climáticas”, explica Tulio Dias Brito, Diretor de Sustentabilidade da Agropalma.