Venda de terras brasileiras: O país roubado por latifundiários
- Carta Maior
- 01 Mar 2016
Discutir projetos de lei colonialistas, num país cujas terras estão sendo mantidas e exploradas pela sonegação de impostos é um crime de lesa-pátria.
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Discutir projetos de lei colonialistas, num país cujas terras estão sendo mantidas e exploradas pela sonegação de impostos é um crime de lesa-pátria.
No espaço de uma semana, uma equipe de pesquisadores internacionais coordenada pelo Prof. Dr. Bernardo Mançano Fernandes - Cátedra UNESCO de Educação e Desenvolvimento Territorial - realizou um programa que visa a dinâmica da internacionalização e aquisição de terras em larga escala.
A Campanha Não ao Prosavana convida e apela a todos os movimentos para ampla mobilização, engajamento e organização de uma frente comum de resistência ao ProSavana.
Os 'players' do agronegócio mundial têm comprado terras que grileiros tomaram de comunidades rurais, e tudo isso apoiados por políticos e bancos públicos.
A gestora de private equity Proterra, ex- subsidiária de investimentos da gigante de commodities agrícolas Cargill, está estudando "várias oportunidades" para a compra de terras agrícolas no Brasil e em outras regiões da América Latina.
Em um esforço gigantesco, o grupo financeiro americano e seus parceiros acumularam vastas áreas agrícolas, apesar de uma tentativa do governo brasileiro em 2010 para proibir que tais negócios se efetivassem em grande escala por parte de exploradores estrangeiros.
Muitos fundos de investimentos multimercados entraram no negócio de terras. George Soros, por exemplo, conta com 270 mil hectares.
Carta dos movimentos sociais do Brasil integrantes da Campanha Internacional “Não ao ProSavana” e da Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale
Temem que suas terras sejam entregues aos mega-investimentos
Diante desta situação, a JA! reafirma a sua dedicação à Campanha Não ao ProSavana em defesa dos direitos das comunidades locais e do ambiente.
Análise pela sociedade civil Japonesa sobre os documentos da JICA em relação ao ProSAVANA (versão revista)
Tentativa de espancamento e agressão física aos ativistas Jeremias Vunjanhe e Vicente Adriano, da União Nacional de Camponeses (UNAC) foi protagonizada no dia 11 de Janeiro de 2016 por um dos consultores integrante da equipe da MAJOL Consultoria e Serviços.