Moçambique: Investimentos podem superar 7 biliões USD

7-3-2014, Noticias online
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O INVESTIMENTO directo estrangeiro pode superar este ano a cifra dos sete biliões de dólares norte-americanos alcançados no ano passado.

A informação foi revelada, ontem na Namaacha, pelo director do Centro de Promoção de Investimentos (CPI), Lourenço Sambo, falando à margem do X conselho coordenador do Ministério da Planificação e Desenvolvimento, que decorre desde quarta-feira, naquela vila fronteiriça.

Na ocasião, Lourenço Sambo minimizou o impacto da tensão político militar que se vive no país, considerando que até ao momento ela tem um efeito localizado, não havendo ainda indicações de redução de nível nos grandes investimentos.

Apontou que um dos sectores que o Governo tem estado a promover com grande ênfase é a agricultura e não os hidrocarbonetos ou outros recursos minerais como muitos podem pensar.

Para a nossa fonte, a agricultura em Moçambique continua atractiva. Este sector agrega a pecuária, florestas e produção de alimentos.

“Muitas vezes quando se fala da agricultura, as pessoas olham para a produção familiar. Em Moçambique, temos dois programas fundamentais. O primeiro é o ProSavana, que queremos com ele trazer uma outra dinâmica. O outro é a criação de um Fundo de Desenvolvimento de Nacala, e já se criou uma empresa que vai gerir este fundo. Isto quer dizer que a agricultura continua atractiva”, frisou.

A fonte acrescentou que para além dos brasileiros e espanhóis, existe, igualmente, um forte interesse da Itália no desenvolvimento da agricultura em Moçambique.

Com efeito, o ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, deverá deslocar-se, dentro de dias, à Itália para participar de um seminário visando a promoção das oportunidades de investimentos na agricultura.

“A única coisa que os italianos pretendem a partir deste encontro é vir fazer a agricultura em Moçambique, e existe um memorando de entendimento entre o Governo de Moçambique e uma organização italiana que já tem acordo com a Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) e o CPI”, frisou Lourenço Sambo.

Lourenço Sambo indicou que a estratégia de desenvolvimento da agricultura em Moçambique está ancorada em corredores sendo que em cada um deles está confinado o tipo de culturas que se pretendem produzir.

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